Esportes

Há exatos 28 anos o Brasil e o mundo perdiam o talento de Ayrton Senna

Senna morreu no GP de San Marino, na Itália, em 01 de maio de 1994

Por Tiago Rego | Jornalista

  • Há 28 anos o Brasil e o mundo perdiam o talento do tricampeão de Fórmula 1 Ayrton Senna, em um acidente de corrida em Imola, no GP de San Marino, na Itália, quando a Williams que o brasileiro guiava se chocou com um muro na Curva Tamburello. À época, Senna tinha 34 anos de idade, e havia conquistado seu terceiro título mundial em 1991. De lá pra cá, mesmo depois de quase três décadas de sua morte, Ayrton Senna ainda vive no imaginário dos brasileiros, sendo considerado um símbolo de foco e dedicação. Outro sentimento exaltado por Senna, é o nacionalismo. Isso porque, após vencer as corridas, o piloto fazia questão de empunhar a bandeira nacional, o que lhe conferiu a alcunha de Ayrton Senna do Brasil, pelo narrador Galvão Bueno, simbologia esta que seria adotada em todo país. Dono de feitos que até hoje não superados na categoria, o esportista brasileiro é o piloto que mais venceu o GP Mônaco, nas ruas do principado, subindo ao lugar mais alto do pódio por seis vezes, o que lhe rendeu a fama de ser ‘Rei de Mônaco’. Senna também é considerado majestade em uma situação bastante peculiar — a de guiar na chuva — , momento em que promovia um espetáculo à parte, ao continuar na pista com pneus lisos, quando a maioria dos pilotos adotavam os pneus para chuva. Rivalidade – Ayrton Senna travou com o piloto da França Alain Prost, talvez, a maior rivalidade da história da categoria. Nas pistas, as disputas entre os dois, literalmente, soltava faísca. Em 1989, quando Senna já era campeão mundial, o brasileiro tentou uma ultrapassagem em cima de Prost, que culminou em uma batida, que tirou os dois da pista, mas o regulamento beneficiou o francês, que acabou se sagrando campeão. Já no ano seguinte, na temporada de 90, foi a vez de Senna dar o troco, quando bateu o carro de propósito contra Alain, conquistando seu segundo título mundial. Sonho – Senna nunca escondeu a admiração que tinha pela Ferrari, e desejava encerrar sua carreira na escuderia italiana. Para o tricampeão, a Ferrari podia ser traduzida em dois aspectos: cor e barulho do motor, que para Senna, eram inconfundíveis. Inspiração nas novas gerações – O piloto inglês Lewis Hamilton, heptacampeão mundial, é fã inconteste de Senna, o que já demonstrou diversas vezes dentro da pista. No GP do Brasil do ano passado, o inglês repetiu o gesto de seu ídolo ao empunhar a bandeira do Brasil e levá-la para o pódio, ao vencer em Interlagos. Abaixo, trecho da vitória de Ayrton Senna em 1993, em casa, para delírio do público que lotou Interlagos.

 

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