Coluna do Tiago

Gestão Ricardinho consegue o feito de transformar o espírito junino em ressaca junina

Por Tiago Rego | Jornalista

  • “São João passou aqui, passou”, diz a canção. Mas não passou, talvez uma singela lembrança por meio de uma mensagem por WhatsApp, mas passar que é bom, nada. É este espírito que eu tive em 2022 em Livramento em relação ao São João, esta data tão encantadora que faz parte do meu imaginário desde quando eu era criança. Talvez se não fosse por uma fogueirinha que fiz na frente da minha casa, mantendo assim a tradição familiar, nem lembrança junina eu teria. Isso porque, neste ano, a Prefeitura Municipal nem sequer colocou uma bandeirola no Centro da cidade. Nem irei nem falar dos bairros periféricos, pois seria exigir muito da gestão do ‘Trabalho não Para’. O que se viu em Livramento foi um comércio apático em virtude da não realização do tradicional evento junino da Praça João Marques de Oliveira, com pouca menção a este período que, sem sombra de dúvidas, é o principal signo da identidade nordestina. E para o não provimento da festa, a justificativa dada pelo secretário de Cultura e Esporte, Hugolino Lima, foi a pandemia da Covid-19. Mas como assim? Livramento não executou nem uma ação para mitigar os efeitos do vírus na cidade, não é à toa que o município é o campeão de mortes da Bacia do Paramirim, com 89 perdas humanas e, se não fosse pelos decretos do governo estadual, a marca poderia ser ainda maior. Outra pergunta que também deve ser feita: como foram gastos os R$ 140 mil da Bahiatursa? O certo mesmo é que Ricardinho conseguiu o feito inédito em todas as gestões livramentenses de transformar o espírito junino em uma ressaca junina.

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