Política

Filho de Bolsonaro debocha de tortura sofrida pela jornalista Miriam Leitão

Eduardo Bolsonaro é um voraz defensor da ditadura militar ocorrida no Brasil entre 1964 a 1985

Por Tiago Rego | Jornalista

  • O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), filho do presidente Jair Bolsonaro (PL), debochou da tortura sofrida pela jornalista Miriam Leitão. Eduardo rebateu uma postagem de Miriam da sua coluna no jornal O Globo, em que a jornalista afirma que existe uma diferença entre Lula (PT) e Jair Bolsonaro, já que este último, conforme opinou Leitão, não preza pela democracia, ao contrário do petista. Para se contrapor, o deputado por São Paulo retuitou a publicação de Miriam com a seguinte legenda: “ainda com pena da cobra”. Entendendo o caso – Durante a ditadura militar (1964-1985), os militares usavam cobras para poder torturar pessoas, principalmente mulheres. Há relatos, que em alguns casos, os animais eram introduzidos na vagina das vítimas. Não é a primeira vez que 03, como é chamado por seu pai, em referência a hierarquia militar, faz deferência ao período histórico que ficou conhecido no Brasil como anos de chumbo. O parlamentar é uma espécie de admirador de Carlos Brilhante Ustra, que foi um dos piores e mais cruéis torturadores do regime ditatorial.

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